Em momentos de transição, quando começamos a explorar impulsos novos e a nossa identidade familiar se dissolve, a consciência sentida leva-nos muitas vezes a um estado de vazio, sentido como espaciosidade interior.
A fixação em padrões antigos de sentir, pensar e agir desaparece, mas o novo ainda não se manifesta.
Deixar-nos impregnar por este vazio, sem fugir para frente nem agarrar-nos ao passado, é a atitude necessária para uma nova orientação autêntica, com soluções criativas e inteligentes aos desafios e conflitos actuais da nossa vida.
A fixação em padrões antigos de sentir, pensar e agir desaparece, mas o novo ainda não se manifesta.
Deixar-nos impregnar por este vazio, sem fugir para frente nem agarrar-nos ao passado, é a atitude necessária para uma nova orientação autêntica, com soluções criativas e inteligentes aos desafios e conflitos actuais da nossa vida.
Assim, uma das intenções principais da Psicoenergética é encorajar e acompanhar a pessoa a enfrentar este vazio criativo, sem dirigir ou antecipar o que vai acontecer.
Receber orientação deste não-lugar misterioso evoca em nós a sensação de um parto existencial – damos à luz e nascemos como seres diferentes. Não é algo que possamos “fazer”. É a nossa entrega activa ao fluir de uma energia que é a mesma em nós como em todo o universo. Recebemos a nossa vida como no primeiro dia, a cada instante.
Receber orientação deste não-lugar misterioso evoca em nós a sensação de um parto existencial – damos à luz e nascemos como seres diferentes. Não é algo que possamos “fazer”. É a nossa entrega activa ao fluir de uma energia que é a mesma em nós como em todo o universo. Recebemos a nossa vida como no primeiro dia, a cada instante.
Para quem estiver interessado em saber mais sobre a dimensão de vazio psicológico e espaciosidade interior, assim como o seu papel essencial em processos autênticos de crescimento humano, recomendo o livro excelente “The Void - Inner Spaciousness and Ego Structure” de A.H. Almaas.
